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Published May 10, 2013 in
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Estereótipos de Género no Trabalho
Psicologia Social e dos Grupos

Introdução
Sempre existiu uma hierarquia entre os géneros em relação ao trabalho, onde as mulheres tinham um papel inferior. Ao longo do tempo a sociedade construiu um papel social diferente para cada um dos géneros.
As mulheres estavam em casa a cuidar dos filhos e fazer a “lida doméstica”.
O nosso ponto de partida para a realização deste trabalho foi o artigo 13º da desigualdade de género (principio da igualdade), e o artigo 58º da desigualdade no trabalho (direito ao trabalho).

ARTIGO 13º - Princípio da igualdade
1º - Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
2º - Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.

Desigualdade de Géneros
A desigualdade de géneros continua a ser visível na nossa sociedade, principalmente no trabalho e na vida doméstica.
As mulheres são muitas vezes vítimas de maus tratos por parte dos maridos ou companheiros. Várias medidas foram tomadas para que essa desigualdade diminua.

Estereótipos de Género
Estereótipos: os estereótipos são estruturas cognitivas que contêm os nossos conhecimentos e expectativas, e que determinam os nossos julgamentos e avaliações, acerca de grupos humanos e dos seus membros (Hamilton & Trolier, 1986).

De acordo com Lígia Amâncio (1994:70), os papéis não constituem uma realidade independente dos estereótipos, antes constituem uma dimensão da estruturação da idealização dos seres masculino e feminino.
Os homens representam-se e são representados como grupo dominante, as mulheres representam-se e são representadas como grupo dominado. Enquanto os homens tem uma multiplicidade de papéis, as mulheres, pelo contrário, tem uma esfera de papéis muito reduzida.

ARTIGO 58º - Direito ao trabalho
1º - Todos têm direito ao trabalho. 
2º - Para assegurar o direito ao trabalho, incumbe ao Estado promover:
A execução de políticas de pleno emprego;
A igualdade de oportunidades na escolha da profissão ou género de trabalho e condições para que não seja vedado ou limitado, em função do sexo, o acesso a quaisquer cargos, trabalho ou categorias profissionais;
A formação cultural e técnica e a valorização profissional dos trabalhadores.

Divisão Sexual do Trabalho
Divisão do Trabalho = Desigualdade

Mulheres = Trabalho Remunerado + Trabalho Domestico

Os ordenados, em média, são inferiores numa mulher que desempenhe exactamente o mesmo trabalho que um homem;
Diferenciação nos critérios de selecção de funcionários para postos de trabalho;
Abuso de poder;
Despedimentos sem justa causa (muitas vezes devido a gravidez);

Lígia Amâncio (1999) refere que a sociologia francesa produziu, uma reflexão sobre categorias de sexo, desde os anos 70, que constitui um contributo fundamental, e actual, para a compreensão da relação produtiva entre a divisão sexual do trabalho e a construção da feminilidade.
Para Colette Guillaumin (1992), o homem é considerado um ser independente, encarado como um ser único, enquanto a mulher é apenas um membro de um grupo, sem outras características que não a sua feminilidade, a base da sua identidade enquanto objecto social.

Dados Estadísticos

CITE – Comissão para a igualdade no Trabalho e no Emprego
Tem por missão prosseguir a igualdade e a não discriminação entre homens e mulheres no trabalho, no emprego e na formação profissional e colaborar na aplicação de disposições legais e convencionais nesta matéria, bem como as relativas à protecção da parentalidade e à conciliação da actividade profissional com a vida familiar e pessoal, no sector privado, no sector público e no sector cooperativo.

Conclusão
Apesar da legislação existir e de existirem associações que ajudem à igualdade, continuam a ser visíveis as desigualdades de género no emprego.
Verifica-se que estão a diminuir as desigualdades e que cada vez mais a mulher exerce também o seu “poder”, começando a ocupar cargos de chefia, a ter igualdade salarial, entre outros.
Achamos importante referenciar o CITE, pois é uma associação que existe em prole da igualdade, e que se enquadra neste tema.